quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fazendo a diferença


O que é preciso para fazer a diferença ?

Ser um bom filho ? Um bom pai ? Um aluno exemplar ? Um profissional singular?

Enquanto pensarmos de maneira individual, nunca a alcançaremos realmente, só iremos atingi-la quando independente de destacarmos ou não no que fazemos, tivermos como principal objetivo o bem estar do coletivo, convertermos de alguma maneira positiva frutos de um trabalho individual para a sociedade, sem almejar nenhum lucro ou reconhecimento público por isso. Haverá quem veja isso como um pensamento socialista, o que destaca ainda mais o pensamento egoísta do homem.


É reconhecido que a maioria das misérias humanas tem a sua fonte no egoísmo. A partir do momento em que cada um pensa em si apenas, e tem a realização pessoal como única meta, cada um procura, naturalmente, proporcionar tal realização a qualquer preço, e sacrifica sem escrúpulos os interesses de outrem, desde as menores coisas até as maiores, tanto na ordem moral quanto na ordem material; daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias.


Acredito que para fazer a verdadeira diferença seja primeiramente necessário deixar de lado a religião, penso que quando atribuímos a Deus o único motivo para se tomar alguma atitude em relação ao bem estar da sociedade, estamos de alguma forma segregando, uma vez que não são todos que acreditam em um ser superior.


É preciso que mudemos o elo, ou melhor, a razão pela qual devemos fazer a diferença, resgatar valores básicos como o amor ao próximo, a compaixão, a verdade, a retidão e a paz. Quando deixarmos de acreditar que devemos ajudar o próximo simplesmente porque são preceitos de uma doutrina e passarmos a ajudá-lo porque esse é um semelhante, neste momento estaremos fazendo a verdadeira diferença.



J.O. Ambrósio

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